O EMPREENDEDOR E A CRIATIVIDADE: UM CASAMENTO PERFEITO
Por Maria Inês Felippe
Olá! Vou compartilhar com vocês um pouquinho de uma experiência que tenho empregado em meus treinamentos, Brasil afora, e que pelos resultados apresentados tem me proporcionado grandes momentos de reflexão, satisfação e resultados. As características do cérebro empreendedor e vencedor são diferentes das demais pessoas. O cérebro determina o comportamento, portanto, as pessoas empreende-doras e vencedoras pensam de forma diferente e atuam no mundo de forma distinta. São perceptivas, identificam oportunidades de negócios, criam estratégias e não se abatem diante da dificuldade. O mesmo vale para pessoas que possuem perfil para liderança. São pessoas que pensam diferente e agem de maneira diferenciada. Agora, você também sabe que o que diferencia uma empresa da outra do mesmo ramo não é somente a distribuição, preço e qualidade, mas sim a inovação é que vai encantar o cliente e quando é surpreendido com novos produtos, serviços e argu-mento de venda diferenciado, retorna e recomenda. Pois é isso é uma conduta que exige mudança de pensamento e de hábito. E exercitar este pensamento é simples. Para isso é preciso pensar sempre nas perguntas e buscar respostas. - Como poderei agregar valor às atividades que executo? - Como poderei agregar valor ao negócio da empresa? - Que outros produtos ou serviços posso criar a partir do que já existe? As melhores formas para se chegar à condição de empreender e criar eu digo que, em primeiro lugar, é necessário fazer um diagnóstico para reconhecer qual a forma de pensar e agir diante do mundo que essa pessoa tem e também para ver se ela possui potencial para ser desenvolvido por meio de treinamentos e afins; em segundo lugar, é preciso fazer um trabalho de auto-estima, reconhecimento pessoal, percepção e mudança da forma de pensar (se for necessário mudar a forma de pensamento). Agora... nem todas as pessoas são empreendedoras. Há perfis psicológicos que apresentam fortes resultados em contexto que não envolve ousadia, risco e pouca rotina. Tudo começa na nossa mente. O desenvolvimento das práticas e estudo da inovação novamente converge na forma de pensamento. Tudo aponta para a Lei do Uso e Desuso. Se não uso, atrofio. Com o cérebro é a mesma coisa. Quando vamos à academia de ginástica, e estamos há muito tempo sem nos exercitarmos, sentimos dores e, por vezes, desistimos dos exercícios. Com o cérebro acontece a mesma coisa. Se não o estimulamos, ele atrofia e, quando precisamos dele, sentimos dores de cabeça, etc. Por outro lado, quando utilizamos e aumentamos a sua capacidade, melhor ele fica e mais descobertas nós temos. Conseqüentemente nos sentimos melhor. A ginástica cerebral consiste em exercícios para não deixar o cérebro atrofiar, para elevar a nossa capacidade para lidar com as responsabilidades e os desafios do cotidiano e conseguir ter diferentes percepções das coisas. Tudo isso ajuda a chegar lá. Tenho um compromisso de sempre trazer novidades, fique ligado(a)! Abraço, Maria Inês
Correção textual e gramatical: Dra. Yêda Camargo (USP/Mackenzie) E-mail: yedamc@uol.com.br Tel: (11) 81813532 / 47864234
Maria Inês Felippe:
Palestrante, Psicóloga, Especialista em Adm. de Recursos
Humanos e Mestre em Desenvolvimento do Potencial Criativo
pela Universidade de Educação de Santiago
de Compostela - Espanha. Palestrante e consultora em Recursos
Humanos, Desenvolvimento Gerencial e de equipes, Avaliação
de Potencial e competências. Treinamentos de Criatividade
e Inovação nos Negócios. Palestrante
em Congressos Nacionais e Internacionais de Criatividade
e Inovação e Comportamento Humano nas empresas.
Vice Presidente de Criatividade e Inovação
da APARH.
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